Exposição: Cícero Alves dos Santos [Véio] | Becoming Marni | Veneza (Itália)
Local: Abbazia di San Gregorio
Dorsoduro, 172 - 30123
Venezia - Italy
Abertura: 08 de maio
Até 22 de novembro de 2015
Exposição: Cícero Alves dos Santos [Véio] | Becoming Marni | Veneza (Itália) Local: Abbazia di San Gregorio Dorsoduro, 172 - 30123 Venezia - Italy Abertura: 08 de maio Até 22 de novembro de 2015 Informações à Imprensa Pool de Comunicação – Marcy Junqueira Atendimento: Martim Pelisson e Luana Ferrari Fone: 11.3032-1599 marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br / luana@pooldecomunicacao.com.br
Cícero Alves dos Santos [Véio] ganha individual em Veneza
Com curadoria de Stefano Rabolli Pansera, o mesmo do Pavilhão de Angola, vencedor do Leão de Ouro na última edição da Bienal de Veneza, as obras do artista sergipano ocuparão a Abadia São Gregório (Abbazia di San Gregorio)
Abertura: 08 de maio - até 22 de novembro de 2015
Após críticos brasileiros como Rodrigo Naves, Lorenzo Mammì, Paulo Sérgio Duarte, entre outros, diluírem a fronteira que separava artistas de raiz popular do cenário da arte contemporânea, isso vem se expandindo para o cenário internacional, e esta exposição em Veneza torna-se uma referência significativa desse movimento.
Em 2014 Cícero Alves dos Santos [Véío] (Sergipe, Nossa Senhora da Glória, 12 de maio de 1947), foi o artista escolhido pela Galeria Estação para comemorar o seu aniversário de 10 anos, espaço que desde a sua fundação o representa. Uma exposição e o lançamento de um livro, editado pela WMF Martins Fontes, com curadoria e textos de Rodrigo Naves, respectivamente, celebraram a data e homenagearam Véio que acabava de retornar de Paris, onde participava da exposição comemorativa dos 30 anos da Fundação Cartier.
Foi nesta ocasião que Stefano Rabolli Pansera entrou em contato com a obra de Véio e junto com os diretores da empresa Marni, vieram à Galeria Estação conhecer melhor a produção do escultor. Foi assim que o brasileiro foi escolhido pelo curador, depois de vasta pesquisa pela produção mundial, para celebrar em Veneza e paralelamente à Bienal, os 20 anos da marca italiana.
O curador Stefano Rabolli Pansera, diretor da Open Air Gallery of Mangiaberche, na Sicília, e diretor fundador da Beyond Entropy, em 2013, foi curador do Pavilhão Angola na 55ª Bienal de Veneza, ao lado de Paula Nascimento. Com “Luanda, Cidade Enciclopédica”, o pavilhão ganhou o Leão de Ouro de "melhor participação nacional", ocupando o Palácio Cini.
A exposição de Véio em Veneza, na Abadia de São Gregório, reúne 104 esculturas em grandes (54) e pequenas dimensões (50). Nas peças maiores, troncos, galhos e raízes têm uma presença decisiva e Véio intervém apenas pontualmente, esculpindo ou pintando, para tornar mais explícitas as figuras e formas que vislumbra naqueles elementos naturais que ele chama de “madeiras abertas”. Já as formas pequenas, por meio de entalhes realizados a canivete em pequenos ou pequeníssimos pedaços de madeira, as chamadas “madeiras fechadas”, o artista faz a figura tomar totalmente a matéria base pelas formas em que se transformam, sem deixar aparecer a madeira de origem.
"Na obra de Cícero – sertanejo que conseguiu comprar uma pequena reserva florestal por preocupações exclusivamente preservacionistas –, as consequências nefastas da dominação sobre a natureza se fazem notar na própria escala dos objetos: quanto maior a intervenção humana, menor a força e potência dos seres que resultam dela; ainda que esse aspecto acentue sua grandeza estética", aponta Rodrigo Naves..
Assim como muitos de seus conterrâneos, o escultor recebeu seu nome em homenagem a Padre Cícero. Já o apelido surgiu porque ele gostava muito de escutar as conversas das pessoas mais velhas. Autodidata, Véio admirava a cultura popular desde criança, quando começou a executar suas primeiras peças em cera de abelha. A relação intensa com seu meio fez o artista criar, ao lado de seu ateliê, localizado no interior sergipano, um “Museu do Sertão”. Muitos dos objetos recolhidos no museu testemunham o embate do homem do campo com a natureza. São chapéus de couro, utensílios domésticos, maquinas rústicas, roupas e acessórios que fazem parte da vida do sertanejo.
Stefano Rabolli Pansera (09 de agosto de 1980), arquiteto italiano, teórico, urbanista e curador, estudou na Architectural Association School of Architecture, em Londres, onde se graduou com honras em 2005 e onde ele ensinou como Unidade Master of Intermediate Unit 5, de 2007 à 2011. É sócio fundador da empresa sem fins lucrativos Beyond Entropy, além de diretor Open Air Gallery of Mangiaberche. Beyond Entropy foi originalmente desenvolvida por Stefano Rabolli Pansera em 2009 com uma pesquisa transdisciplinar na Architectural Association, Faculdade de Arquitetura, em Londres. Beyond Entropy Ltd é agora uma prática colaborativa independente que opera a nível mundial, em associação com organizações públicas, instituições privadas e agências governamentais. Beyond Entropy Ltd opera no limite entre arte, arquitetura e geopolítica durante o desenvolvimento de uma variedade de projetos: a partir de atividades de curadoria para instalações de arte, de intervenções arquitetônicas para dominar-planos, de debates públicos para publicações. Beyond Entropy Ltd opera como uma holding, titular de ações em cada empresa afiliada, que é dirigido por um parceiro local. http://www.beyondentropy.com/
Exposição: Cícero Alves dos Santos [Véio] | Becoming Marni
Local: Abbazia di San Gregorio | Dorsoduro, 172 - 30123
Veneza - Itália
Abertura: 08 de maio
Até 22 de novembro de 2015
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira
Atendimento: Martim Pelisson e Luana Ferrari
Fone: 11.3032-1599
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br / luana@pooldecomunicacao.com.br