Com um acervo entre os mais importantes do país, a Galeria Estação, inaugurada no final de 2004, consagrou-se por revelar e promovera produção de arte brasileira não erudita. A galeria foi responsável pela inclusão desta linguagem na cena artística contemporânea, aoeditar publicações e realizar exposições individuais e coletivas dentro e fora do País. A Galeria Estação trabalha com obras deconhecidos autodidatas oriundos de várias regiões do Brasil, como Agostinho Batista de Freitas, Alcides dos Santos, Amadeo LucianoLORENZATO, Artur Pereira, Aurelino dos Santos, Chico Tabibuia, Cícero Alves dos Santos-Véio, G.T.O, Gilvan Samico, Itamar Julião,João Cosmo Felix-Nino, José Antônio da Silva, José Bezerra, Manuel Graciano, Maria Auxiliadora, Mirian Inês da Silva, Neves Torres,entre outros. Atualmente a galeria vem incorporando ao seu elenco artistas pertencentes ao circuito artístico contemporâneo cujasobras dialogam com a criação não erudita, como André Ricardo, José Bernnô, Germana Monte-Mór, Moisés Patrício e Santídio Pereira.Partindo desta rara competência, o espaço consegue oferecer um panorama histórico e atual de uma produção que ultrapassou oslimites da arte popular, ao mesmo tempo em que investiga nomes que, independentemente da formação, trabalham com elementos damesma fonte.
Desde 2005, a SP–Arte – Festival Internacional de Arte de São Paulo – reúne galerias de arte e design, editoras, revistas, museus e instituições. Durante o evento, colecionadores, profissionais e amantes da arte podem aproveitar, além das milhares de obras de arte trazidas pelos expositores, conversas sobre o fazer artístico, lançamentos de livros e audioguias.
Na 18ª edição, que acontece de 6 a 10 de abril de 2022 no Pavilhão da Bienal, contamos com 100 galerias de arte e mais de 30 estúdios de design, além de editoras e participações institucionais espalhadas em três pisos do Pavilhão. Nesse ano, também contamos com projetos especiais que buscam aproximar o mercado e o público de agentes autônomos (artistas, espaços autogeridos) que constituem o sistema de arte.
Um deles é o Radar SP–Arte, que conta com a participação de cinco coletivos e espaços autônomos que apresentam seus projetos em pequenas exposições comerciais ou institucionais. Também faz parte do Radar SP–Arte a exposição Hora grande, com curadoria de Felipe Molitor, com nove artistas que não possuem representação comercial.
Além do Radar SP–Arte, a exposição Arte natureza: ressignificar para viver, com curadoria de Ana Carolina Ralston, pensa as relações entre arte e sustentabilidade, com grandes nomes como Ernesto Neto, Joseph Buys, Frans Krajcberg e Daiara Tukano.
Nos finais de semana que antecedem a Feira também acontecem aberturas e encerramentos de exposições, visitas guiadas e celebrações em diversas galerias de São Paulo, mobilizando a agenda cultural da cidade. Será o SP–Arte Weekend, nos dias 26 e 27 de março, em galerias e espaços culturais do circuito Barra Funda, Centro e Higienópolis, e em 02 e 03 de abril, no circuito Vila Madalena, Pinheiros & Jardins. A programação ainda se espalha para várias localidades em Outros circuitos.
E ainda tem mais! O tradicional programa de Talks será promovido na Arena Iguatemi, no segundo piso do Pavilhão. O curador Jacopo Crivelli Visconti, à frente da última curadoria da Bienal de São Paulo, e a curadora Ana Roman, curadora assistente da última Bienal, organizam e conduzem conversas com artistas e curadores nos dias 7, 8 e 9. De 7 a 10 de abril, a Arena Iguatemi ainda recebe lançamentos editoriais, assim como serve de espaço de convivência e descanso durante a Feira.
A Feira conta com a Vivo, Rede, Iguatemi, Orizon e Unipar como seus patrocinadores master. A SP–Arte tem, ainda, o patrocínio da Tiffany & Co. Liberty Seguros, Becks, Chandon e Terrazas como suas bebidas oficiais, além de diversos parceiros fundamentais que tornam o evento possível, como café Orfeu, restaurante Capim Santo, Le Pain Quotidien, a Finarte, Água na Caixa, Jardineiro Fiel, a loja ,ovo e a Kamy.