Conceição dos Bugres
No final dos anos 80, quando conheci o Paulo Vasconcellos, conheci também a obra da Conceição.
Ele tinha 3 totens, um sobre o outro, formando um único. Já havia visto em catálogos de exposições mas soube então que ela morava em Mato Grosso e que era muito raro encontrar suas esculturas.
Com o tempo entendi que a dificuldade de ver seu trabalho era porque no sul ela era pouco conhecida.
Certa vez, em visita a uma pintora, vi 3 cabeças que pertenciam à essa coleção. Eu quis logo comprar e a artista me disse que não estavam a venda. Passei a frequentar o ateliê sempre de olho naqueles bugres. A artista começou a se desfazer de sofás, cadeiras, mesas e várias outras coisas mas nada das Conceição. Fui comprando cada objeto oferecido, gostasse ou não, precisasse ou não. Minha estratégia ( que vergonha!!!) era estar próxima pois achei que chegaria o dia dos bugres. Com paciência e determinação esperei e o dia chegou. Uau! Que delícia! Finalmente os primeiros bugres vieram morar comigo. Os colecionadores sabem do que estou falando. É aquela necessidade de possuir a obra cobiçada que te enche de alegria e prazer.
Nunca mais me separei delas. Era raro mas quando apareciam eu comprava. Em casa tenho algumas, todas “tombadas” como digo sempre. Entraram, daqui não saem.
Fazer uma mostra não foi tarefa fácil. Na verdade achei que seria impossível reunir uma quantidade razoável de obras necessárias para mostrar o universo dessa grande escultora.
Minha alegria é enorme. Ela nunca teve uma exposição em São Paulo!
O convite para o Miguel Chaia ser o curador não poderia ter sido mais feliz. Apesar de não ter tido antes familiaridade com a obra ele foi fundo. Seu texto passa a ser fundamental para a compreensão e contextualização da escultura da Conceição no mundo da arte.
Espero que vocês gostem e entendam que essa é uma oportunidade sem precedentes.
Vilma Eid
Conceição dos Bugres Curadoria Miguel Chaia 03 de Agosto 19h - Abertura Exposição até 07 de Outubro de 2017 Galeria Estação
O índio na estética mínima de Conceição
Miguel Chaia
Conceição é uma das mais significativas artistas da constelação estrutural da arte brasileira. Ocupa aquele espaço reduzido do rigor estético e transita com facilidade entre apreciadores exigentes.
Conceição Freitas da Silva nasceu em Povinho de Santiago, no Rio Grande do Sul, em 1914. Menina ainda migra com a família para Mato Grosso, primeiro Ponta Porã, cidade de fronteira com o Paraguai, e em 1957 vai residir em Campo Grande. Ela faleceu em 1984, nessa última cidade. Sua trajetória de vida mistura valores da expansão gaúcha para novas frentes de ocupação no oeste brasileiro, valores que deverão marcar seu trabalho artístico.
Participou de várias exposições regionais e nacionais, inclusive da Bienal Nacional de São Paulo de 1974.
A complexidade de sua obra, como escultora, ganha uma dimensão original na arte brasileira ao se constatar que toda ela foi produzida em torno de um único assunto, e também se apropriando de uma mesma forma e técnica que se desdobram infinitamente. E no entanto, e mesmo assim, a artista alcança um resultado de alto nível estético – fundamentado na repetição da igualdade e na especificidade da diferença. Há em Conceição um radicalismo imediato que estabelece um vínculo orgânico entre forma e conteúdo dos mais instigantes. Tema único, o índio. Forma básica, a cilíndrica. Com tais recursos parcimoniosos, Conceição produz uma das mais interessantes relações entre cultura e arte, expressando novos vínculos entre etnia e estética.
Nesse sentido, a presente análise da obra desta escultora, tendo em vista a oportunidade propiciada pela atual exposição na Galeria Estação, está organizada em dois movimentos. Um primeiro giro está centrado na rede de sociabilidade onde a pessoa está incluída e na qual a artista emerge. O segundo movimento volta-se ao entendimento da obra em si, situando as regras próprias do seu trabalho em escultura.
1. Uma antropologia visual
Conceição emerge como artista em Campo Grande, no interior de um movimento artístico regional do Centro-Oeste, em meados dos anos 60, que discutia a questão nacional, demonstrando que ela não estaria resolvida se fosse centrada apenas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Tal movimento foi iniciado e conduzido pela crítica e curadora Aline Figueiredo e pelo artista plástico Humberto Espíndola.
Também participou do grupo o artista Hilton Silva, filho de Conceição. Em 1966, esse grupo realiza a 1ª Exposição de Pintura dos Artistas Matogrossenses, no Rádio Clube de Campo Grande, e, em 1967, cria a Associação Matogrossense de Arte. A partir de então esse movimento, em função dos esforços de Figueiredo e de Espíndola e dada a respeitabilidade que adquiriram em São Paulo e no Rio de Janeiro, ganha credibilidade e reconhecimento nacional. Ele não ocorre apenas em Mato Grosso, mas expande-se e articula todo o Centro-Oeste, incluindo artistas como Rubem Valentim, Siron Franco, João Sebastião Costa, Clóvis Irigaray e Dalva de Barros.
Para imprimir um avanço sistemático a esse movimento regional, Figueiredo e Espíndola pesquisaram e mapearam os artistas da região. Um trabalho primoroso de levantamento do estado da arte em Brasília, Mato Grosso e Goiás.
Conforme entrevista de Humberto Espíndola ao autor (20/3/17), na passagem dos anos 60 para os 70, Hilton Silva informa a Aline e a ele que sua mãe, Conceição, faz esculturas, em raiz de mandioca. Os dois vão conhecer, acolher e incentivar a arte inicial de Conceição, que é imediatamente envolvida pelo grupo e se torna gradativamente figura relevante para o movimento regional, que ganha destaque pela atuação vigorosa de Aline Figueiredo, pela participação de Humberto Espindola em bienais nacional (São Paulo) e internacional (Veneza) e pelo impacto da obra de Conceição no campo da arte do país.
A vida simples e dura de Conceição é marcada pela força do imaginário da região oeste, no qual é forte o aspecto mítico e místico. Assim, conforme uma entrevista dada a Aline Figueiredo (1979), Conceição diz que começou a esculpir de repente, quando estava embaixo de uma árvore e viu perto dela uma raiz de mandioca que parecia uma cara de gente. Gostou da criação escultórica e passou então a trabalhar a madeira. Viveu um momento de descoberta e iluminação.
Na mesma entrevista a Aline, a artista coloca algumas ideias que esclarecem a sua visão de mundo e a sua concepção de arte, tais como: a própria madeira tem o potencial de gerar forma (ela deseja ser); uma vez alcançado um estilo, não se consegue escapar dele (necessidade de manter e reproduzir a mesma forma); a utilização da cera amarela para cobrir o corpo das esculturas foi indicada em um sonho (acréscimo de uma roupa para cobrir o corpo das esculturas).
Tais aspectos convergem para a centralidade do índio como a imagem de suas esculturas. Pela entrevista de Espíndola ao autor (2017), Conceição teria conhecimento de uma mitologia na qual estaria envolvido um índio cem anos atrás, portador de uma forma semelhante à de seus bugres.
Além do mais, na referida entrevista de Conceição a Aline, ao responder à pergunta “Por que faz a cabeça reta?”, Conceição diz: “Acho que índio tem a cabeça desse jeito. Só tem que sair desse jeito” (Figueiredo, 1979, p. 215).
Assim, ao se considerar este primeiro movimento da análise, cabe ressaltar que a artista pode ser colocada no interior da questão indígena no Brasil. Fato que se ressalta ao se constatarem na obra de Conceição vestígios de sua cultura gaúcha deslocada para uma nova região com forte presença de índios em processo de inclusão, como os povos guarani e terena – vivendo perto de Campo Grande.
O próprio termo “bugre”, que o campo da arte imputou como título aos trabalhos de Conceição, pode se referir tanto ao índio quanto à mistura do índio com o branco. Entretanto, dada a origem da artista, é difícil desconsiderar o significado de “índio perseguido” pelos “bugreiros”, personagens da formação cultural sulista. Conforme entrevista ao autor (em 31/3/2017), a antropóloga Carmem Junqueira informa que com a chegada dos imigrantes europeus, no século XIX, os colonos que se estabeleceram no Paraná e no Rio Grande do Sul formaram um tipo de milícia particular, chamada de “bugreiros”, tanto para dar segurança às suas propriedades agrícolas quanto como meio para combater e afastar os indígenas das suas terras, agora ocupadas pelos estrangeiros. Os bugreiros, inclusive, ao caçar o índio traziam suas orelhas para provar a sua morte. Assim, em um dos seus sentidos, o termo “bugre” passou a designar os índios combatidos, perseguidos e afastados do seu território. Ao se considerarem as vivências da artista em Ponta Porã e Campo Grande e na fronteira com o Paraguai, regiões marcadas pela presença do povo guarani, fica claro que a questão indígena invade de forma contundente a arte de Conceição. Nessa zona de fronteira é corrente o uso do termo “bugre”, com vários significados.
Outros aspectos devem ser ressaltados: que o alimento mandioca é básico e é parte da mitologia indígena; que o índio anda nu e vesti-lo é um ato de cuidado com o outro; que a cabeça do índio é emoldurada por uma reluzente cabeleira negra, lisa e longa; que sua postura é aprumada, que seu corpo transmite solidez – um bloco humano sólido e arredondado. Daí as proximidades formais das esculturas de Conceição com outros padrões gerados pelas civilizações da antiguidade ou de outras culturas indígenas.
Pode-se, inclusive, levantar a possibilidade de Conceição esculpir a imobilidade do índio, o momento congelado da violência, como uma consequência da sujeição do povo indígena no Brasil. Na postura do totem, nos olhos escurecidos, na dramaticidade dos braços tensos, pode-se perceber a sentinela à espera do ataque.
2. Uma estética mínima
Cada peça produzida pela artista é equivalente a um mitema, ou seja, cada trabalho é uma renovação do Grande Índio, o mito original; cada escultura repete e renova o mito cultural e pessoal de Conceição. Uma forma maior – uma matriz – portadora do potencial da reprodução de formas menores (Lévi-Strauss, 1978).
Essa antropologia visual de Conceição é parte de um exercício limite e inovador realizado por ela no interior da arte brasileira, pois a repetição mítica, a sequência das igualdades na diferença, encontra correspondência no seu método estético, na sua linguagem e na sua técnica. Sua arte é rude, mínima e elaborada com pouquíssimos recursos. Assim como o assunto se repete, a forma também se repete, de maneira consciente e radical. Ela já se manifestou sobre tais contingências: forma e estilo dos quais não consegue escapar (Figueiredo, 1979).
A arte de Conceição fundamenta-se na transformação do cilindro obtido do corte de troncos de árvores, de várias dimensões, particularmente as de pequenos formatos.
Do ponto de vista da análise interna à obra, Conceição desconstrói o cilindro com três gestos-padrão do machadinho na madeira: dois sulcos nas laterais constroem os volumes do pescoço/cabeça/tronco; cortes verticais criam os braços/mãos; e há ranhuras na base para os pés/dedos. Intervenções mínimas, e está produzida a imagem humana total ou apresentado visualmente o corpo indígena cultural – na tridimensionalidade.
Até o sonho com o mel de abelha, pouca tinta preta era utilizada, apenas para dar a expressão dos cabelos, olhos e nariz. A partir dele, Conceição aprofunda o uso da cor preta e passa a cobrir o corpo do índio com a cera amarela. Inclui, então, a pintura como finalização da escultura.
Recursos mínimos para produzir uma das mais potentes formas antropomórficas da arte brasileira. É interessante pensar que as proporções presentes nas suas esculturas, as cores da pele (do marrom ao amarelo) e a atitude da figura remetem à questão da formação do povo brasileiro, especificamente ao corpo índio.
Se, de um lado, pode-se perceber na obra de Conceição ares de escultores como Constantin Brancusi, na repetição de unidades formais e nas colunas (Coluna infinita, 1937/1938), são fortes as semelhanças com as criações de culturas da antiguidade ou das indígenas.
As peças desta exposição apontam para a proximidade dos trabalhos de Conceição com as esculturas de pedras da Ilha de Páscoa, com a arte egípcia, com os totens cadivéu. Está presente na mostra uma peça que reproduz a forma triangular da Esfinge, uma guardiã, com certa agressividade e em posição de ataque.
Se para Conceição a madeira deseja a forma a ser construída, também está na mostra uma imagem de um índio com os braços e as mãos levantados, afastados da posição clássica dos braços colados ao corpo. Nesse caso, a artista aproveitou-se da estrutura natural de um tronco com pequenos tocos de galhos, que forneceram as pistas para esculpir os braços abertos da figura.
Vale destacar uma peça que possui os pés com bastante volume, deixando a lembrança do Abaporu, de Tarsila do Amaral.
Como a obra de Conceição é atravessada pela sensibilidade social e afetiva, vale chamar atenção para o desenvolvimento do tema da maternidade em alguns trabalhos. Nessa linha, pode ser vista uma primorosa mãe com filho, no aconchego do peito.
As faces das suas esculturas ganham um tom expressionista devido às pequenas cavidades feitas para alojar os olhos e o nariz. As sombras dos olhares borrados pela tinta preta são profundas, quase mortuárias. Talvez deixem entrever as dores dos seres humanos. Atraem o olhar, tornando inesquecível a experiência dessa percepção contundente. Rostos sóbrios tão poderosos e, aparentemente, comuns a todos nós, que se torna necessário reafirmar essa percepção mirando outra escultura, outra e mais outra – a sucessão de peças não esgota a necessidade de confirmar a condição humana.
No conjunto da sua obra, as colunas de cabeças ganham particular interesse, pois remetem não apenas aos totens indígenas, mas também à arte contemporânea, lembrando Brancusi. Como esse artista moderno, também portador de uma estética mínima, Conceição elabora sua arte tendo por base a unidade que se repete no tempo e no espaço e utiliza-se da sobreposição de peças iguais que tendem a elevar-se ao infinito.
Ao se considerar a produção de repetidos iguais na diferença (que se aproxima da serialização), as esculturas de Conceição reafirmam o caráter complexo e enigmático da arte. Nesta linha cabem três observações na esfera da afetividade: Conceição sempre procurou personalizar suas esculturas, muitas vezes nominando-as; também se referia a elas como “índios mansos”, seres tranquilos; e, no meio da sua produção normal, ela também talhava alguns “negrinhos”, com o biotipo dos descendentes africanos que considerava amuletos e presenteava aos amigos, num ato de dádiva.
Retomando Roberto Pontual (1971), ao dizer que a artista produz uma pequena multidão de índios, podemos, agora, acrescentar que ela produz uma linha de defesa da cultura indígena com as suas centenas de bugres. Para Conceição o “um” individual não existe sem a “tribo”, por isso ela coloca no mundo um índio ao lado do outro, mais um, mais um, mais um...
Assim, a sensibilidade antropológica de Conceição está embasada no mito que ela própria gerou, o mito do Grande Índio, uma forma-memória que se desdobrou continuamente no seu processo de fazer arte envolvida pela sociedade. No mesmo sentido que a sua invenção da serialização diferenciada e a sua opção pela síntese formal lhe garantem um lugar inusitado na arte brasileira. O sentimento do mundo em Conceição passa pela sua percepção do índio na multiplicidade tribal. E a sua obra cria um novo mundo da arte no país.
Bibliografia
Amizo, I.B. Poética dos bugres – Uma incursão sobre arte, identidade e o outro. Dissertação de mestrado em estudos da linguagem, UFMS, Campo Grande, 2015.
Figueiredo, A. Artes plásticas no Centro-Oeste. Cuiabá: Ed. UFMT, 1979.
Junqueira, C. Antropologia indígena. São Paulo: EDUC, 2008.
Lèvi-Strauss, C. Mito e significado. Lisboa: Edições 70, 1978.
Marzona, D. Minimal art. Colônia: Taschen, 2005.
Penteado, Y. e outros. Conceição, Abílio e Mariano dos Bugres. Governo de Mato Grosso do Sul, s/d.
Pontual, R. Catálogo Galeria IBEU. Rio de Janeiro, 1971.
Miguel Chaia é professor e pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP) da PUC-SP.
GALERIA ESTAÇÃO
APRESENTA
CONCEIÇÃO DOS BRUGES [Conceição Freitas da Silva]
Abertura 03 de agosto, 19h – até 07 de outubro de 2017
Esta exposição na Galeria Estação, com curadoria do professor Miguel Chaia, é a primeira individual em São Paulo da artista nascida no Rio Grande do Sul que menina se mudou para o Mato Grosso. Foi em Campo Grande que Conceição dos Bugres viu o despontar e o amadurecimento de sua original produção. A mostra é uma oportunidade rara de se ver reunidos os trabalhos da escultora, já que estão dispersos em diferentes coleções particulares do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Conceição Freitas da Silva (1914, Povinho de Santiago, RS – 1984, Campo, MS), conhecida como Conceição dos Bugres por eleger o índio o protagonista de toda a sua criação, construiu uma obra radical ao optar por um único tema e desdobrar de maneira singular forma e técnica infinitamente. Segundo o curador, a artista alcança um resultado de alto nível estético, fundamentado na repetição da igualdade e na especificidade da diferença. “Tema único, o índio. Forma básica, a cilíndrica. Com tais recursos parcimoniosos, Conceição produz uma das mais interessantes relações entre cultura e arte, expressando novos vínculos entre etnia e estética”, continua Chaia.
A artista, que começou esculpindo raiz de mandioca embaixo de árvores, ao passar para a madeira declarava que o material tem seu próprio potencial de gerar forma. A centralidade do índio na imagem de suas esculturas é atribuída ao seu conhecimento sobre uma mitologia na qual estaria envolvido um índio de cem anos atrás, portador de uma forma semelhante à de seus bugres. Cabe considerar também, que a vivência da artista se passa em Ponta Porã e Campo Grande e na fronteira com o Paraguai, regiões marcadas pela presença do povo Guarani. “Pode-se, inclusive, levantar a possibilidade de Conceição esculpir a imobilidade do índio, o momento congelado da violência, como uma consequência da sujeição do povo indígena no Brasil”, completa Chaia.
Conceição dos Bugres emergiu na cena nacional a partir de um movimento artístico do centro-oeste, em meados dos anos 60, capitaneado pela crítica Aline Figueiredo e pelo artista plástico Humberto Espíndola, que discutia a questão nacional da arte para além do Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1966, esse grupo realiza a 1ª Exposição de Pintura dos Artistas Matogrossenses, no Rádio Clube de Campo Grande, e, em 1967, cria a Associação Matogrossense de Arte. A partir de então esse movimento, em função dos esforços de Figueiredo e de Espíndola e dada a respeitabilidade que adquiriram em São Paulo e no Rio de Janeiro, ganha credibilidade e reconhecimento nacional. Ele não ocorre apenas em Mato Grosso, mas expande-se e articula todo o Centro-Oeste, incluindo artistas como Rubem Valentim, Siron Franco, João Sebastião Costa, Clóvis Irigaray e Dalva de Barros.
Exposição: Conceição dos Bugres
Abertura: 03 de agosto, às 19h
Visitação até 07 de outubro de 2017
De segunda a sexta, das 11h às 19h, sábados das 11h às 15h - entrada franca.
Galeria Estação
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