MARILYN MONROE - O MITO | TELMA SARAIVA - A PROCURA DE UM MITO

encerrado
26.01.2008 a 23.03.2008
R. Ferreira de Araújo, 625 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05428-001 | São Paulo - Brazil

INTRODUÇÃO

Quando o Geraldo Jordão me ligou pela primeira vez , eu estava na Espanha , aonde fui , como presidente do Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro , montar uma exposição de arte popular na Bienal de  Valência.Ele  havia conhecido a Galeria Estação e me propôs fazer  a exposição Marilyn  Monroe – O Mito que  tentação ! Como resistir a um Mito Hollywoodiano ? Foi nesse momento que lembrei da Cearense Telma Saraiva e de sua busca por esses mitos. Telma havia me fascinado desde a primeira vez que a vi , numa exposição de retratos populares na Pinacoteca do Estado.Não por acaso , suas  fotopinturas também estavam expostas na mesma Bienal em valência , de onde eu acabara de sair. Imediatamente pensei na estrela de Cariri dialogando com a estrela de Hollywood.Um encontro inusitado que valeria a pena!Sem pensar duas vezes , liguei para o Geraldo e contei minha idéia .Como havia entre nós o oceano Atlântico , apenas pude imaginar  a sua reação . Mas , como homem inteligente e ligado ao mundo da criação , ele me deu  esperanças ao dizer : “ Vamos pensar “.Daí até o convite para que Diógenes Moura o nosso curador , foi um pulo. O resultado aqui está .

Vilma Eid

MAIS INFORMAÇÕES

Marilyn Monroe - O Mito | Telma Saraiva - A procura de um Mito Exposição de 26 de janeiro de 2008 a 23 de março de 2008 Curadoria Diógenes Moura

curador

Quando o Crato vai a Hollywood


Um raro encontro entre duas estrelas vai unir o mundo real ao mundo imaginário: Marylin Monroe e Telma Saraiva serão vistas num mesmo espaço pela primeira vez no Brasil. Telma Saraiva, fotógrafa que vive no Crato, materializou um sonho ao se transformar numa estrela hollywoodiana a partir de uma série de auto-retratos e  fotos-pinturas, sem nunca ter cruzado as fronteiras do Ceará. As exposições Marylin Monroe - O Mito e Telma Saraiva – A Procura de um Mito, que será realizada na Estação São Paulo, entre os meses de Janeiro e Março de 2008, numa parceria entre o Instituto Rio e o Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, será a contribuição mais original da arte popular brasileira ao lado da última sessão de fotos de Marylin Monroe, realizada pelo fotógrafo Bert Stern, numa suíte de um hotel em Los Angeles. Esse será o momento solene em que Telma Saraiva verá refletido no espelho o seu “outro mesmo eu”, Marylin Monroe.


A fotógrafa Telma Saraiva vive no Crato desde que nasceu. Seguiu os rumos do seu pai, o fotógrafo Júlio Saraiva, que, como exercício para que a filha aprendesse a ler mais rápido, sugeriu que ela fosse ao cinema seguir as legendas dos filmes. Telma aprendeu a ler a e sonhar. Era o início dos anos 40 e ela queria ser igual àquelas mulheres lindas que estavam dentro da sala de projeção. Em seguida, na adolescência, começou a colecionar a revista A Cena Muda e embalagens do sabonete Lever que traziam como brinde fotos coloridas das deusas de Hollywood na época. Então ela resolveu que também seria uma estrela: começou a fotografar a si mesma, sempre em preto-e-branco, depois, com tintas importadas dos Estado Unidos, passou a colorir as imagens, uma por uma. Cada retrato teria os detalhes da estrela que ela gostaria de ser: o figurino, a maquiagem, os penteados, os olhos, os cílios, as mãos, as poses que as transformavam em objeto de desejo em todo o mundo. Assim, no alto sertão brasileiro surgia uma diva a partir de si mesma: Telma Saraiva idealizou e passou a ser Scarlett O’Hara, Rita Hayworth, Elizabeth Taylor e Marylin Monroe - a mais cobiçada de todas.


A curadoria da mostra uniu Marylin Monroe a Telma Saraiva para dar continuidade ao trabalho de pesquisa do Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, que tem como objetivo identificar, divulgar e preservar as manifestações da arte popular no Brasil. As mostras reunirão cerda de 150 imagens, cor e preto-e-branco, e se completará com um ensaio exclusivo de Cristiano Mascaro, realizado na casa de Telma Saraiva.


Diógenes Moura

RELEASE

Marilyn Monroe – O Mito Telma Saraiva 


A Procura de um Mito NA GALERIA ESTAÇÃO Abertura: 25 de janeiro, às 20h – até 16 de março de 2008 Com curadoria de Diógenes Moura, um raro encontro entre duas estrelas populares vai unir o mundo real ao mundo imaginário: Marilyn Monroe e a artista cearense Telma Saraiva serão vistas num mesmo espaço pela primeira vez no Brasil. Telma Saraiva, fotógrafa que vive no Crato, materializou o sonho de se transformar numa estrela hollywoodiana a partir de uma série de auto-retratos e fotos-pinturas, sem nunca ter cruzado as fronteiras do Ceará. Esse, o mote: um diálogo entre a estrela que o mundo inteiro cobiçou, Marilyn Monroe e outra, anônima, que conheceu seus mitos numa sala escura de um cinema, e, a partir das suas fotos-pinturas “alcançou” as glórias de Hollywood. A mostra Marilyn Monroe - O Mito que apresenta Telma Saraiva – A Procura de um Mito, será realizada na Galeria Estação, entre os meses de janeiro a março de 2008, numa parceria entre o Instituto Rio e o Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro. O encontro entre Marilyn Monroe e Telma Saraiva – que traz cerca de 150 imagens, cor e preto-e-branco –, será a contribuição mais original da arte popular brasileira ao lado da última sessão de fotos da atriz americana, realizada pelo fotógrafo Bert Stern, numa suíte de um hotel em Los Angeles. Esse será o momento solene em que Telma Saraiva verá refletido no espelho o seu “outro mesmo eu”, Marilyn Monroe. Depois de passar pelo MAM do Rio de Janeiro, a exposição “Marilyn Monroe – O Mito” chega a São Paulo com este novo viés do curador Diógenes Moura que ao unir dois sentidos do “popular”, evidencia a amplitude e a potência do termo. Esta parte da mostra reúne 60 fotos da atriz pertencentes ao acervo do fotógrafo americano Bert Stern, que fez o último ensaio de Marilyn, seis semanas antes de sua morte prematura, aos 36 anos, em 05 de agosto de 1962. As fotos revelam que a grande deusa do cinema continua um ícone de sexualidade, e um mito incomparável, mesmo 45 anos após sua morte. Bert Stern, um fotógrafo de Nova York que havia estado no Japão durante a guerra, trabalhado para a revista Look e agências de publicidade, sonhava com a possibilidade de desnudar Marilyn Monroe, o ícone da sensualidade de todos os tempos. Ao voltar de Roma, onde registrou Elizabeth Taylor no papel de Cleópatra, Stern tinha três perguntas prontas para seu agente. Marilyn Monroe aceita posar para ele? A Vogue quer as fotos? A revista já publicou um ensaio com a atriz? As respostas encadearam o momento: sim, sim e não. Stern guardou os negativos até o início dos anos 1980, quando publicou livros fora dos Estados Unidos. Ano passado, algumas fotos dessa série foram vistas no Museu Maillol, em Paris. Foi quando o editor Geraldo Jordão Pereira, da Sextante, impressionado com a beleza e o impacto da mostra, decidiu trazê-la para o Brasil, como uma inédita maneira de carrear recursos para o Instituto Rio, que administra o fundo “Vera Pacheco Jordão”, o primeiro fundo comunitário do país, que realiza mais de 60 projetos sociais na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Será revertida para a instituição, parte da receita do projeto “Marilyn Monroe – O Mito”, que envolve ainda a publicação de um livro com as imagens da exposição, texto do próprio Bert Stern e ensaio de Diógenes Moura, curador desta mostra na Galeria Estação e de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Já a fotógrafa Telma Saraiva vive no Crato desde que nasceu. Seguiu os rumos do seu pai, o fotógrafo Júlio Saraiva, que, como exercício para que a filha aprendesse a ler mais rápido, sugeriu que ela fosse ao cinema seguir as legendas dos filmes. Telma aprendeu a ler a e sonhar. Era o início dos anos 40 e ela queria ser igual àquelas mulheres lindas que apareciam iluminadas dentro daquela sala escura. Em seguida, na adolescência, começou a colecionar a revista A Cena Muda e embalagens do sabonete Lever que traziam como brinde fotos coloridas das deusas de Hollywood na época. Então ela resolveu que também seria uma estrela: começou a fotografar a si mesma, sempre em preto-e-branco. Em seguida, com tintas importadas dos Estado Unidos, passou a colorir as imagens, uma por uma. Cada retrato teria os detalhes da estrela que ela gostaria de ser: o figurino, a maquiagem, os penteados, os olhos, os cílios, as mãos, as poses que as transformavam em objeto de desejo em todo o mundo. Assim, no alto sertão brasileiro surgia uma diva a partir de si mesma: Telma Saraiva idealizou e passou a ser Scarlett O’Hara, Rita Hayworth, Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe - a mais cobiçada de todas. O Projeto Marilyn Monroe – O Mito ao dialogar com a obra de Telma Saraiva dá continuidade ao trabalho de pesquisa do Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, que tem como objetivo identificar, divulgar e preservar as manifestações da arte popular no Brasil. Informações à Imprensa Pool de Comunicação – Marcy Junqueira Fone: 11.3032-1599 e-mail: marcy@pooldecomunicacao.com.br