encerrado
13.11.2012 a 19.12.2012
Galeria Estação R. Ferreira de Araújo, 625 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05428-001 | São Paulo - Brazil

INTRODUÇÃO

Julio Martins da Silva

Começo a escrever este texto sobre o Julio Martins da Silva pensando: será que estamos vivendo um retrocesso? Explico. Praticamente desconhecido da comunidade artística em geral, nascido no final do século XIX, Silva – quem nos conta é Lélia Coelho Frota em seu Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro – realizou inúmeras exposições individuais em galerias de arte do Rio de Janeiro e de São Paulo (inclusive na Galeria Paulo Vasconcellos em 1989, período em que eu era uma das sócias); no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de janeiro, em 1975; participou da Bienal de Veneza de 1978; e realizou ainda exposição individual em Washington, em 1984. Seu trabalho está no acervo de museus nacionais e figura em publicações internacionais...

Quase fiquei sem fôlego, e imagino que vocês também. Com esse currículo, com esse histórico de vida artística, como ele pode ser praticamente desconhecido, como citei no início?

Mais uma vez o nosso trabalho à frente da Galeria Estação vem resgatar e mostrar, com orgulho, a obra de um homem do povo, de origem humilde e vida simples, que nos deixou um legado artístico de delicadeza e sensibilidade. Um mundo diferente deste em que vivemos. Ao contemplarmos suas pinturas, começamos a sorrir e a desejar passar um bom tempo em frente a elas, descobrindo as sutilezas, as alegrias que, imaginamos, estão contidas naquelas paisagens e naqueles personagens.

O Paulo Pasta, grande pintor, há tempos tentava me convencer a fazer esta exposição. Os que me conhecem sabem como sou ciumenta do acervo que acumulei ao longo de anos. Julio é um desses casos. Mostrar e não pôr à venda não seria generoso. Deixar as pessoas com água na boca não é uma atitude “politicamente correta” (horrível esse termo...). Além disso, acho mesmo que estava na hora de voltarmos um pouco no tempo e perguntarmos: por que um artista dessa magnitude (participação na Bienal de Veneza!!!) não é lembrado no cenário artístico nacional?

Vilma Eid

 

 

 

 

 

MAIS INFORMAÇÕES

Exposição Um mundo embrulhado para presente Júlio Martins da Silva | pinturas Curadoria Paulo Pasta Abertura dia 13 de novembro às 19h.

curador

Julio Martins da Silva: Um mundo embrulhado para presente


Julio Martins da Silva é um pintor já quase esquecido. Imerecidamente, diga-se desde já. Nascido em 1893, ele faleceu no Rio de Janeiro, em 1978, com 85 anos, e, desde então, quase nenhuma revisão crítica ou exposição do seu trabalho se fez. Dada sua condição de artista popular – que já de si mesma o colocaria num plano rarefeito e distante –, seu trabalho sobrevive apenas em algumas coleções, galerias especializadas e no gosto de raros mas fiéis admiradores.


Lembro-me de quando vi seu trabalho pela primeira vez. De início, foram algumas reproduções estampadas no livro de Lélia Coelho FrotaMitopoética de nove artistas brasileiros; depois, em um belo filme sobre ele, de Carlos Augusto Calil, chamado O que eu estou vendo vocês não podem ver, de 1978. E, por fim, na Galeria Estação, de Vilma Eid, que possui do pintor uma significativa coleção. Nesse meu mais recente reencontro com os trabalhos de Silva, além de reafirmar o apreço por sua pintura, entusiasmei-me a ponto de adquirir uma pequena tela do artista.


Convivo feliz com ela desde então. Fica na parede da minha sala animando-me com sua delicadeza de outro mundo. Sim, porque parece que o mundo criado por Julio Martins da Silva é muito distante deste que habitamos, e promete ser, sem dúvida, muito melhor do que o real. Nele estamos longe das desordens, das dissensões e da brutalidade que permeiam nosso cotidiano.


É uma de suas típicas paisagens. Não tem data nem título. Em uma simetria perfeita, duas árvores emolduram um casa, um sobrado. Diante dela fica um jardim com canteiros muito arrumados e floridos. As alamedas do jardim, em tons de rosa, também fazem simetria a um pequeno repuxo. Na janela da casa, uma moça contempla essa natureza doce, e somente esse fato – a sua solidão contemplativa – parece querer fazer soar uma nota menos feliz.


 As marcas mais características da pintura de Julio Martins da Silva encontram-se aí inscritas: a natureza arrumada, composta, o toque suave do pincel, as cores calmas e harmoniosas, o predomínio dos tons de verde – sua cor preferida –, fazendo complemento ao rosa, quase sempre presente.


Toda vez que olho mais demoradamente para essa pintura, fico pensando ser o seu autor o pintor mais delicado da nossa história. Exagero? Pode ser, mas não me lembro de nenhum outro em que essa delicadeza de tema, de cor e forma achasse correspondência igualmente em uma delicadeza de sentimento.


Tal delicadeza poderia encontrar um contraponto muito forte, por exemplo, em Guignard – sem dúvida, um mestre de sutilezas, criador de um mundo quase sem peso, aéreo e luminoso. Mas essa mesma leveza, em Guignard, é eloquente porque revela, pela sua presença ostensiva, justamente o seu oposto, sua falta, neste nosso lugar onde o céu e a terra não se unem conforme sugere a espacialidade construída em várias de suas telas. Essa característica de Guignard também faz dele um dos nossos maiores artistas modernos.


Mas a pintura de Julio Martins da Silva transita por outra via. Ele foi um pintor tardio. Quando perguntado sobre o motivo desse adiamento, relatava as dificuldades práticas da vida, dando-as como o principal impedimento ao “aperfeiçoamento”. Dizia que somente com a aposentadoria pôde “aperfeiçoar” sua arte. Seria muito difícil, por exemplo, pensar o modernismo, ou um criador moderno, por esse viés, o do aperfeiçoamento. Um “moderno” poderia criar em torno desse tema, mas Julio Martins da Silva ambicionava criar por meio dessa qualidade mesma. Algo como se desejasse unir, com perfeição, técnica e projeção do mundo. Essa idealidade está presente em todas as suas pinturas. Diria mesmo que talvez seja essa sua principal característica, que é ainda ela o alicerce da sua delicadeza, da sua beleza edênica, incorruptível.


 Parece haver também uma relação muito estreita e simbólica entre o fato de sua pintura se constituir e ganhar densidade poética na sua aposentadoria e a forma como essas pinturas evocavam e representavam o mundo. Penso que, nessa etapa da sua vida, ele pôde criar um intervalo, um hiato entre o universo do trabalho e o devaneio, se assim posso dizer. O pintor precisou dessa pausa, de uma espécie de convalescença do mundo, para poder resgatá-lo de outra maneira, criando uma suspensão das necessidades e concebendo esse lugar idílico, cheio de júbilo, amor, ordem e silêncio.


 Tudo isso parece nascer também de uma espécie de desforra, do imperativo de criar um outro lugar, diferente daquele que sempre habitou desde que nasceu. Julio Martins da Silva, nascido em uma cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, Icaraí, no final do século XIX, era neto de escravos africanos e filho de pais analfabetos. Depois da morte do pai, foi levado à capital do estado e ali  criado por famílias para as quais prestava também pequenos serviços. Disse ele numa entrevista: “Apanhei muito, mas não foi da minha mãe, foi da mãe dos outros”, e foram também essas patroas que lhe ensinaram as primeiras letras – uma exigência de sua mãe para que ele pudesse permanecer no emprego. Voltou a viver no interior por um breve período e, com dezessete anos, órfão, retornou definitivamente à capital, para viver sempre sozinho. Foi cozinheiro, operário, dormiu na rua e passou fome. Várias vezes procurou completar sua alfabetização e formação, mas sempre precisava abandonar a escola, seja pela necessidade do trabalho, seja pela falta de dinheiro. Disse, também, nessa mesma entrevista, que sempre gostou de poesia, principalmente de Castro Alves e de Casemiro de Abreu, e que a vontade de saber ler corretamente devia-se principalmente ao desejo de ler seus poetas preferidos. Contava também que sempre gostou de música, de fazer serenatas e de frequentar o cinema e o teatro. E não podemos esquecer que o Rio de Janeiro dessa época – o da juventude do pintor – vivia a sua “belle époque”: uma cidade com cafés-concerto e sociabilidade de certo modo menos agressiva que a de hoje, o que favoreceu muito o período boêmio da vida do pintor.


Trabalhando como cozinheiro, aos 29 anos ele começou a desenhar com lápis crayon, “porque tinha uma inclinação”; aos 47, a pintar com lápis de cor. “A primeira coisa que pintei foi uma paisagem, foram sempre paisagens.” A pintura a óleo – que faz parte do conjunto do seu “aperfeiçoamento” –  foi iniciada com a sua aposentadoria definitiva. Nesse período já estava vivendo em um barraco, na favela do Morro da União, estado do Rio.


Esse contraste entre uma vida feita de adversidades e privações e uma produção em que isso não aparece, ou melhor, na qual se elabora justamente o oposto dessa condição, constitui, como já procurei apontar, um das principais contradições da obra de Julio Martins da Silva. Lélia Coelho Frota, no seu livro já citado, diz: “O indivíduo venceu os obstáculos da sua particular aventura humana de homem pobre, negro, sem família, para se transformar na criatura transcendente, que pode então criar à sua semelhança uma imagem perfeita do mundo, transubstanciada na figuração da paisagem”.


Essas paisagens também possuem características muito particulares. Raramente vemos a representação de uma natureza selvagem, desregrada. Poucas vezes a presença da mata. Quando esta aparece, também ela é elaborada em formas amenas e ordenadas. Existem alguns quadros onde o artista retrata animais silvestres – uma onça, por exemplo – e os troncos do que seria uma floresta. Mas aí estaríamos também mais próximos da imaginação do que da realidade. Para que pudessem ser comparados aos de Douanier Rosseau, faltaria a esses quadros, principalmente, a presença do exotismo. Eles não são fantasiosos, estariam mais próximos de evocações, imagens de um lugar fora do tempo. Acredito que o arquétipo mesmo de suas paisagens seja o jardim. Nele, Julio M. da Silva parece encontrar o seu tema perfeito.


O jardim é a natureza cultivada, posta em ordem. Sua simbologia é também a do paraíso, local transcendente e espiritualizado. E os jardins criados por Julio Martins da Silva são o cenário coeso para todas as ações que ali se desenvolvem. Neles, os homens estão entregues às mais doces tarefas. Tudo e todos parecem almejar uma efusão lírica e romântica. Alguns versos de Casemiro de Abreu poderiam mesmo servir perfeitamente de legenda a essas ações. Uma moça espera seu namorado, que caminha pela aleia florida do jardim. Um outro, enamorado, abre os braços à amada que o olha pela janela. Passarinhos voam, alguns levam pequenas cartas no bico. A mãe passeia enlevada com seu filho, debaixo de árvores em flor, outros fazem piquenique. No centro do jardim, quase sempre existe uma fonte, em meio a um pequeno lago. Pequenas pontes sobre os riachos criam um ritmo musical na paisagem. E nada neles nos lembra a rotina desgastante do trabalho. Todas as personagens que habitam as composições de Julio Martins da Silva parecem estar simplesmente absortas na plena alegria de existir. Esses temas idílicos também encontram correspondência na maneira como são pintados. Sua fatura também é amena, as cores são distribuídas com parcimônia, alegres, mas sem excessos, as formas, construídas com o vagar da paciência e do esmero.


Em quase todas essas paisagens, podemos notar também a presença das casas. Elas surgem quase que invariavelmente no centro da tela, ajudando a compor o cenário de ordem. São sobrados, muitos deles com janelas em simetria – um recurso muito utilizado pelo pintor –, e com uma arquitetura bastante próxima do estilo do final do século XIX e começo do século XX. Apresentam elementos como platibandas e lambrequins. São claras, brancas. Assemelham-se também a templos e castelos. Elas existem ali sem oposição à natureza. Antes, fazem parte dela, são uma extensão do jardim. Outras vezes, surgem em grupo, em sequência, como se fossem conjuntos habitacionais, mas sem nenhuma das marcas que nos lembrariam o anonimato ou a vida ordinária das periferias. Bem ao contrário, são formas que aludem a um mundo tornado melhor pela ação humana.


Parece-me que Julio Martins da Silva via com bons olhos o progresso. Em algumas pinturas existe até mesmo a presença de automóveis. Creio que esse fator fazia parte do mesmo modo de ele compreender o seu ofício: como um exercício destinado a um “aperfeiçoamento”. O progresso, para ele, também seria um aperfeiçoamento. Mais importante que criar uma distância crítica em relação ao progresso, era, para ele, pensá-lo como um aprimoramento do mundo, uma união utópica entre técnica e natureza, como se a técnica pudesse ser um atributo tão natural quanto as flores do seu jardim.


Também por esses fatores, em Julio Martins da Silva às vezes parece não haver diferença entre o mundo sonhado e o mundo real. Ele mesmo alude a isso, quando diz, no filme já referido, que gostava muito de sonhar. Que imaginava suas paisagens no sonho. E que , quando acordava, procurava lembrar-se daquilo que o real transformava em “outra coisa”.


Saía também muitas vezes de casa para “apanhar motivo“. Esse era o nome que dava aos seus passeios por praças e jardins, com caderno e lápis, para desenhar de observação o que via. E o que ele via não parece muito distante do que havia sonhado. Esses apontamentos para futuros quadros estavam longe de um simples testemunho realista. Já continham a semente da transfiguração do real com que iria formar suas pinturas. Escolhia os elementos da sua preferência, para, depois, organizá-los em outra ordem.


Seus trabalhos, também por isso, parecem feitos de uma substância aérea, jubilosa, figurando lugares onde um espectador mais afeito a expressões contundentes e ágeis do mundo poderia se frustrar. Seu alento decorria justamente desse lugar muito pouco identificado com a força. A força que lhe era própria provinha, certamente, da sua enorme delicadeza, da sua sugestão grandiosa de criação de um lugar cândido e sem fissuras.


Algumas histórias que ouvi a respeito de Julio Martins da Silva tornam esse seu dom, bastante verossimilhante, muito próximo da sua vida. Lembro-me de uma, em especial. Quando ganhava um presente, dizem, ele não gostava de desembrulhá-lo. O presente seria já aquele pacote, perfeito. Desfazê-lo seria conspurcá-lo, poluir essa perfeição. Abri-lo seria poder incluir uma noção mais ampla e moderna de perfeição. Ele, acredito eu, não gostaria de pensar que toda ideia de perfeição seria, de alguma maneira, falsa, ou que todo sentido de harmonia incluiria, também, o mistério e a imperfeição.


Sua pintura é esse presente embrulhado. Uma promessa, um ideal. Aquilo que sempre se gostaria de ganhar, não o que, de fato, se ganha.


O preço de toda essa perfeição, creio, seria também conjeturar um mundo que só pudesse existir no além. Há um outro episódio, no já referido filme de Carlos A. Calil, que pode ser considerado uma espécie de correlato e complemento a essa história. Nele, o pintor aparece na sua casa, sendo entrevistado. A uma pergunta sobre por que não se casou, responde que nunca ganhou o suficiente para isso. Mas retruca que nesse momento está noivo, e retira da carteira um pedaço de papel. Imaginamos que irá mostrar a fotografia da sua prometida, mas o que vemos é uma representação da morte – uma alegoria, provida do manto e da foice característicos. Diz, então, ele, apontando para seu esboço: “Agora tenho uma noiva. Ela é muito grudada em mim. É ela quem marca o dia do casamento. E tem que ser no dia que ela quiser”.


Poderia existir união mais próxima do seu desejo de “aperfeiçoamento” do que o casamento com essa noiva? Assim,ele se “casou” em um dia obscuro do ano de 1978. Talvez desse modo tenha alcançado realizar seu ideal de amor e de trabalho – o sonho de habitar um paraíso sempre negado, esse jardim esplendoroso, do qual só podemos vislumbrar alguns aspectos por meio dos seus testemunhos: as inúmeras pinturas que ele deixou.


 Paulo Pasta, setembro de 2012

RELEASE

JULIO MARTINS DA SILVA 


UM MUNDO EMBRULHADO PARA PRESENTE 


NA GALERIA ESTAÇÃO 


No 1° andar da galeria, a artista Aline van Langendonck apresenta o resultado de sua residência no ateliê Acaia 


Abertura: 13 de novembro, às 19h – até 19 de dezembro de 2012 


Para sua última exposição do ano, a Galeria Estação apresenta Julio Martins da Silva (1893, Icaraí - RJ / 1978, Rio de Janeiro - RJ) artista praticamente esquecido, embora de grande importância para a arte popular brasileira. Além de participar da Bienal de Veneza em 1978, naquele mesmo ano, foi tema do filme O que eu estou vendo vocês não podem ver, de Carlos Augusto Calil, professor da ECA-USP e hoje Secretário Municipal de Cultura de São Paulo. Agora, tem seu trabalho reconhecido pelo olhar de Paulo Pasta, que faz a curadoria desta mostra com 19 obras do acervo da galeria.


Julio Martins da Silva, pintor tardio, passou a usar a tinta a óleo somente depois da aposentadoria definitiva. Interessava-se principalmente pela natureza, sobretudo por paisagens. Suas telas, sempre retratando uma cena organizada, com pinceladas leves de cores calmas e harmoniosas, contrapõem uma vida de muitas dificuldades. “Esse contraste entre uma vida feita de adversidades e privações e uma produção em que isso não aparece, ou melhor, na qual se elabora justamente o oposto dessa condição, constitui, como já procurei apontar, uma das principais contradições da obra de Julio Martins da Silva”, afirma o curador.


Segundo Paulo Pasta, as paisagens do artista possuem características muito particulares, mais próximas da imaginação do que da realidade. O curador aponta, ainda, como raramente se pode ver em suas obras a representação de uma natureza selvagem, desregrada e a mata, quando aparece, também é elaborada em formas amenas e ordenadas. “Acredito que o arquétipo mesmo de suas paisagens seja o jardim, nele, Julio M. da Silva parece encontrar o seu tema perfeito”, completa. 


Sobre o artista:


Neto de escravos africanos e filho de pais analfabetos, Julio Martins da Silva nasceu no interior do Rio de Janeiro e começou a trabalhar ainda menino para sobreviver. Aos 17 anos, já órfão de pai e mãe, mudou-se definitivamente para a capital fluminense onde foi cozinheiro e operário. Apesar da difícil condição social, sempre buscou completar sua alfabetização, sobretudo para ler seus poetas preferidos, Castro Alves e Casemiro de Abreu. Era, também, uma amante das artes. Além de desenhar com lápis crayon desde a juventude, gostava de fazer serenatas e frequentava, sempre que possível, teatros e cinemas. Segundo Lélia Coelho Frota em seu Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro – o artista realizou inúmeras exposições individuais em galerias de arte do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre elas, destaque para a mostra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, 1975; para a participação na Bienal de Veneza, 1978; uma exposição individual em Washington, 1984, além da individual na Galeria Paulo Vasconcellos, 1989, em São Paulo.


Exposição: JULIO MARTINS DA SILVA


Abertura: 13 de novembro, às 19h (convidados)


Até 19 de dezembro de 2012, de segunda a sexta, das 11h às 19h, sábados das 11h às 15h - entrada franca. 


Galeria Estação


Rua Ferreira de Araújo, 625 – Pinheiros SP


Fone: 11.3813-7253 


Informações à Imprensa


Pool de Comunicação – Marcy Junqueira


Contatos: Marcy Junqueira e Martim Pelisson


Fone: 11. 3032-1599


marcy@pooldecomunciacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br


 

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